sexta-feira, 3 de maio de 2013

Projeto de revitalização da Praça da Liberdade vai sair do papel


   O projeto de revitalização da Praça da Liberdade enfim vai sair do papel. A Prefeitura publicou no Diário Oficial do último sábado, dia 27 de abril, o aviso de licitação para contratação da empresa que irá executar a obra. A concorrência pública está marcada para o dia 21 de maio, às 14 horas. De acordo com a Secretaria de Obras, as intervenções devem começar em junho. A verba para a execução do projeto, no valor de R$ 550 mil, é do Ministério do Turismo, conseguida por meio de uma emenda parlamentar do deputado federal Hugo Leal. Em 2011, foi assinado o convênio com a Prefeitura, mesmo ano em que a primeira versão do projeto, que previa intervenções bastante significativas, foi avaliada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional -Iphan. De 10 pontos de intervenção apresentados no projeto, cinco foram embargados pelo Iphan. Outros cinco dependiam de adequações para ser aprovados. As adequações deveriam ser feitas em relação ao piso, ao paisagismo, ao coreto – que na versão original deveria ter os jardins de seu entorno rebaixados –, ao mobiliário urbano e à drenagem pluvial. Segundo a Secretaria de Obras, o projeto que será executado é o mesmo aprovado pelo Iphan, que conta com a recuperação das calçadas e todo o parque de iluminação pública da praça, além de um trabalho de manutenção do jardim. A Praça da Liberdade é hoje o principal espaço de lazer no Centro Histórico, mas quem frequenta o local precisa redobrar a atenção por conta dos riscos à segurança. O perigos estão não somente no piso irregular dos caminhos, mas também na ponte de acesso ao bar da praça e na falta de segurança, uma vez que a área é usada por jovens consumidores de drogas. A praça é uma das maiores do município, com uma superfície de 21.275 metros quadrados. O seu primeiro nome foi Largo Dom Afonso, em homenagem prestada ao primogênito de D. Pedro II, que faleceu prematuramente. Em 1885, o vereador Manoel Bordini propôs que o local fosse urbanizado e entregue à população para lazer. Em 1886,Auguste Glaziou, botânico francês de renome, veio a Petrópolis e cuidou do paisagismo do Largo Dom Afonso, em conjunto com o mestre-de-obras da província do Rio de Janeiro. Foi denominada, então, como Praça da Liberdade, em 1888, porque ali se reuniam os escravos livres para comprar a liberdade dos companheiros que ainda eram mantidos nas senzalas. Em 1914, passou por uma remodelação, contando então com rinque de patinação, plantio de árvores e canteiros de flores. No ano de 1923, seu nome mudou para Praça Rui Barbosa, mas o nome não caiu no gosto do povo, que continuou chamando-a de Praça da Liberdade. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário