Na última
sexta-feira, um carro abandonado foi incendiado no bairro Esperança e moradores
da Chácara das Rosas também denunciam a permanência de um automóvel na rua.
Basta dar uma volta pelos bairros para notar que é grande a quantidade de
veículos, o que inclui até ônibus, como o que está no Caxambu. Além dos
veículos abandonados, o depósito público serviria para abrigar carros e motos
apreendidos em blitz ou que estivessem em estacionamento irregular.
Um Fiat Marea abandonado há mais de um ano na Rua Francisco
Manoel, no Centro, atrapalha o trânsito e a saída da garagem das casas que
ficam em frente ao local onde o veículo está estacionado. O mesmo problema pode
ser observado em diversos outros pontos da cidade, já que Petrópolis não tem um
depósito público de veículos. Há dois anos, a cidade precisa de um local para
onde carcaças e carros abandonados possam ser levados, mas o problema só deve
ser solucionado no segundo semestre do ano.
O
estacionamento de carros sobre a calçada importuna os moradores da Rua Itália,
na Vila Militar, há alguns anos. Já há muito tempo, um morador da parte alta da
rua seria o responsável por deixar carros abandonados na via, que acabam
atrapalhando o trânsito. Quem reside na rua ainda reclama que, algumas vezes, o
caminhão de lixo não consegue passar e a capina também é prejudicada.
O
problema chegou perto de ser resolvido no ano passado, quando um terreno em
Barra Mansa, Pedro do Rio, alugado por R$ 12 mil e utilizado para guardar os
ônibus das três empresas que passavam pelo processo de intervenção, foi
anunciado como o local que serviria de depósito público de veículos. A previsão
era de que o serviço funcionasse a partir de novembro, o que não aconteceu.
Através da coordenadoria de comunicação, a prefeitura informou que os ônibus
estão sendo retirados do terreno e que estuda a viabilidade de manter ou não o
contrato de aluguel. Ainda segundo a prefeitura, a questão do depósito de
veículos deve ser definida a partir do segundo semestre deste ano.
O antigo local
utilizado como depósito público, no bairro Duarte da Silveira, foi interditado
por órgãos ambientais. O terreno chegou a abrigar mais de 300 veículos e, desde
que foi interditado, os veículos apreendidos durante as blitze, principalmente
as motos, são levados para um terreno do Departamento de Trânsito do Rio de
Janeiro (Detran), em Duque de Caxias, ou para a cavalaria da Guarda Civil, que
fica em Itaipava. A falta do recurso é um incentivo a infrações de trânsito e
ao abandono de automóveis, já que estes não podem ser rebocados devido à falta
do depósito público.
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